29 de mar. de 2012

ღ Jogue fora 50 coisas!! ღ


Estou lendo esse livro e simplesmente adorando, procurando na internet achei esse texto no site abaixo... muito interessante.

Jogue fora 50 coisas não é só um livro de organização, é um livro de desapego. Reavaliar prioridades, reorganizar lugares. De acordo com a publicação são necessárias apenas duas semanas para esse exercício de libertação, porém acho que mais do que um período ou fase é interessante repensar rotina e estilo de vida para que o resultado dessa limpeza seja permanente. Acumulamos porque gostamos, porque somos carentes, porque precisamos de memórias e lembranças palpáveis; acumulamos pela sensação de poder, pela mania de colecionar itens materiais. Enquanto isso deixamos de lado sentimentos e emoções, esquecemos de olhar para o que não podemos segurar ou mesurar. Talvez por isso essa ideia de jogar fora 50 coisas (ou um outro grande volume qualquer de coisas) seja tão possível e real; se pararmos um instante para pensar veremos quantos cacarecos guardamos sem nem saber o porque.
O prazo indicado pela autora, Gail Blanke, é estimulante e serve como impulso para quem tem dificuldade em encerrar tarefas, porém pode ser algo um tanto quanto desesperador quando você descobre que não são 50 itens e sim 50 coisas diferentes uma das outras. Roupas são roupas, uma peça ou cem; revistas são revistas, duas ou trinta. E agora? Basta pensar… Quer exemplos? Canecas, fotos, canetas, cadernos, perfumes, maquiagem, bloquinhos, receitas, estojos, santos, pastas, mouse, cabos… É só olhar ao seu redor. Limpeza já!
Falamos sempre e tanto sobre desapego, lembramos com tanta frequência o quanto é importante abrir espaço físico e mental para o novo; resta aplicar isso de fato, de forma drástica. Jogar fora coisas velhas e estragadas é um ponto de partida, mas ainda é pouco; o que é difícil é abandonar aquelas coisas novas e impecáveis que não são utilizadas. A roupa que você não usou, o livro que você comprou e nunca quis ler, o aparador odioso que você esconde no fundo da gaveta. Sabe, casas lotadas são casas pesadas e complicadas de manter. A beleza do leve é incrível por ser limpa, por ser sincera e cheia de emoções. Acumular conquistas, momento de felicidade, lembranças… isso sim é incrível, muito mais interessante do que focar no exagero dos bens materiais. Vamos lá, encarando o mais difícil que é o sentir (o viver) e não o ter, o possuir.

Bom, mãos a obra.. quem vem junto comigo????

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